O RESULTADO SOCIAL DO NOVO MODELO ECONÔMICO Vivian Dias Campos, Juraci Xavier Orientadores Sérgio Luiz Ribeiro, Fábio Resende Leal, Fernando Frederico de Almeida Júnior Introdução: Todas as pessoas nascem livres e iguais em dignidade e direitos. A dignidade humana foi elevada à fundamento da República Federativa do Brasil na Constituição Federal de 1988, tratando-se de um verdadeiro supraprincípio que deve nortear, não só a criação das normas, mas também a interpretação delas e as políticas públicas. Em reuniões realizadas pelo Grupo de Estudo de Direitos Sociais e pelo Grupo de Estudos de Direito Privado, ambos do Curso de Direito da UNIP, campus Bauru, debates foram travados acerca do resultado social do novo modelo econômico, dando origem ao presente trabalho, que se insere no projeto de pesquisa intitulado “O Impacto do Agronegócio na Zona Urbana dos Municípios”. Objetivo: Identificar, analisar e discutir as conseqüências sociais do novo modelo econômico, fomentando o debate do impacto do agronegócio na zona urbana dos municípios. Material e Métodos: Pesquisa exclusivamente bibliográfica, baseada principalmente em textos de Paul Singer, iniciando-se com o estudo da dignidade da pessoa humana, e prosseguindo com a análise do novo modelo econômico e suas conseqüências. Resultados/Conclusões: Metade da população no Brasil vive em um mundo contemporâneo, onde se insere a terceira revolução industrial, enquanto a outra metade vegeta em pobreza, sobrevivendo em atividades marginais em que o trabalho é de baixa produtividade e de baixíssima remuneração. O processo de inserção dos mais pobres, requer verdadeira revolução cultural, exigindo-se a democratização da sociedade brasileira e, assim, possibilitando o desenvolvimento de oportunidades de trabalho e consumo. A população de baixa renda é bastante diversificada, localizando-se nas cidades, inclusive nas metrópoles, tentando ganhar a vida mediante formas precárias de trabalho: venda de mercadorias nas ruas e