Regime de metas
Departamento de Economia
Projeto de Monografia
Regime de Metas de Inflação: A Experiência Brasileira
Aluno: Danilo Freire Silva
Orientadora: Mariana Ribeiro Jansen Ferreira
1º Semestre de 2013
Introdução Neste capítulo inicial passarei de forma breve nas diversas linhas do pensamento econômico, a fim de explicar a dinâmica que levou a teoria novo-clássico a ser mainstream entre os economistas. Esta discussão é fundamental, visto que esta teoria é base para o regime de metas de inflação que é o regime predominante a partir do inicio da década de 1990.
Com a publicação da grande obra de Keynes, em 1936, A Teoria geral do emprego do juro e da moeda, houve uma revolução do pensamento econômico, e a escola clássica que até então era consenso entre os economistas foi perdendo espaço pela o Keynesianismo.
Essa revolução se baseia na negação dos três principais pontos da escola Clássica: a função da oferta de trabalho positivamente inclinada; a lei de Say e a neutralidade da moeda. Com essas constatações Keynes mostra que é possível haver tanto crise de superprodução, quanto desemprego voluntário. Está teoria foi muito bem aceita, pois o contexto mundial da época não podia mais ser explicado pela teoria clássica.
Durante o início dos anos 1950, grande parte dos economistas fizeram um grande esforço para conciliar os dois principais polos da teoria Clássica e Keynesiana. [...] 90% dos economistas norte-americanos deixaram de ser “economistas keynesianos” ou “economistas antikenesianos”. Em vez disso, eles passaram a trabalhar na formulação de uma síntese daquilo que tivesse valor tanto na ciência economia mais antiga quanto na teoria moderna da determinação da renda. O resultado dessa síntese poderia ser chamado de teoria econômica neoclássica. (Samuelson, 1955:11)
Com essa síntese ocorre a convicção