novo codigo florestal

Carta aberta dirigente ao Ministro do Meio Ambiente A elaboração do novo código florestal causou uma certa divisão de opiniões na população brasileira que busca um ponto de intercessão entre a preservação do meio ambiente e o desenvolvimento agropecuário do país, pois não se pode permitir que o nível de desmatamento aumente, mas também não buscamos parar os avanços do agronegócio nacional. Nos é representado que o Estado, representado pela bancada ruralista, tem grande interesse no desenvolvimento econômico, e desta forma requerem para utilização de áreas destinadas ao cultivo, muitas vezes de monoculturas, comprometendo a riqueza do solo. Sabemos que é necessário para a economia do país que sejam dadas maiores oportunidades aos agricultores, mas teremos que mudar o código sem que atenda os interesses ambientais, que não prejudicaram apenas o desenvolvimento da economia e sim o desenvolvimento humano. A observação crítica dos fatos pede para que não sejamos imediatistas em relação às consequências geradas pelas novas regras, pois será de fácil análise a estagnação da economia quando se atender os limites ambientais. Por outro lado enxergaremos a longo prazo, a melhor relação do homem com o meio em que se vive, deixando um problema a menos para as gerações futuras. Diante dessa situação, ressaltamos o orgulho que a população brasileira vem sentindo diante da expansão de exportações dos produtos nacionais, deixando de ser reconhecido apenas como país das florestas e dos índios, e agora sim, nação independente. Mas quem antes era reconhecido segundo essas características, pode agora abandoná-la por ideias capitalistas? Torna-se imprescindível que todos se conscientizem que não. Possuíamos a maior floresta do mundo, uma capacidade hídrica elevada, não somos nós, apenas brasileiros que dependemos da preservação, mas o mundo. O favorecimento da proteção ambiental no novo código não tem a pretensão de frear a economia, e sim de deixá-la existir por mais tempo.