Novas tendencias do sindicalismo para o seculo xxi
Resumo
Este ensaio apresenta uma análise do movimento sindical no Brasil, sua relação com o mundo do trabalho e o “ser-que-vive-do-trabalho”, e as perspectivas de mudanças para a próxima década. No entanto, primeiramente se fez necessário conceituar a palavra sindicato e sua função, o que entendemos ser de fundamental importância para o desenvolvimento desta análise. Em seguida procedeu-se uma pesquisa histórica sobre o surgimento e organização da classe operária, desde a Revolução Industrial, no século XVIII, até os dias atuais. Os movimentos sindicais surgiram, principalmente, a partir das transformações da organização do trabalho, da inserção da máquina a vapor, da tecnologia, além, das mudanças sociais, políticas e econômicas. Tendo em vista que o interesse é dissertar sobre o papel dos sindicatos no Brasil, a terceira parte do trabalho trata exatamente do assunto, ou seja, o inicio do movimento operário brasileiro. Outro ponto abordado neste ensaio é o surgimento das Centrais Sindicais e por último, as tendências que o sindicalismo deverá enfrentar para sobreviver diante das mudanças globalizadas. Uma destas tendências é a diminuição do número de trabalhadores com carteira assinada e o aumento do número de cooperativas de trabalho no Brasil.
Palavras-chave: Produção, Legislação,Cooperativas de Trabalho
1. Introdução
Esse artigo pretende fazer uma análise do movimento sindical no Brasil, bem como, sua influência no trinômio empresa-empregado-sindicato e quais as funções que os sindicatos deverão adotar para estarem, eles também, preparados para o século XXI.
A evolução do trabalho nas organizações provocou mudanças de comportamento e pensamento político e ideológico nos indivíduos. Essas mudanças foram responsáveis para que os trabalhadores se reunissem e reivindicassem melhores condições de trabalho. Sabe-se que ao longo do tempo, o “papel” dos sindicatos também foi modificado, até pelas