O Futuro do Sindicalismo no Brasil
Sumário
Introdução
1
Sindicatos X conscientização social
2
O futuro do sindicalismo
3
Conclusão
5
Referências bibliográficas
6
Introdução
Os sindicatos foram um reflexo da evolução da vida em sociedade. Com o surgimento das máquinas a vapor e, consequentemente, das grandes indústrias, dando início à Revolução Industrial, nasceram as diferenças entre os empregadores e os empregados.
Inicialmente, os trabalhadores negociavam e reivindicavam de forma individual, e não coletiva.
Com isso, evidentemente que a força destas negociações era muito inferior, não trazendo resultados significativos.
Posteriormente, os trabalhadores começaram a se associar para reivindicar questões que eram de interesse comum dos empregados, fazendo nascer os primeiros esboços dos sindicatos. Com o tempo, criaram-se as entidades de classe para representar os interesses e negociar em bloco. Para os empregados, era importante que as negociações fossem conduzidas de forma geral e impessoal, por uma entidade de classe, para que não houvesse represálias individuais. À época, era válida a existência de um sindicalismo “classista”.
Os sindicatos, com o tempo, se transformaram nos grandes representantes dos interesses dos trabalhadores, e tiveram um papel preponderante na valorização da força de trabalho na escala econômica. Todas as sociedades organizadas passaram, com o tempo, a respeitar os sindicatos e sua representatividade, especialmente os empresários.
Ocorre que, com o passar do tempo, as sociedades entenderam que as reinvidicações básicas dos trabalhadores eram justas e necessárias e, de alguma forma, passaram a incorporá-las no cotidiano.
No Brasil, o sindicalismo atingiu seu ápice na Constituição de 1988, e agora passa a enfrentar outras dificuldades. Saúde, educação, segurança, respeito e solidariedade no trabalho deixaram de ser algo a ser buscado sob forma de lutas e conflitos, porque estão