Nova ordem ortográfica
Vantagens: aproximação da oralidade à escrita, atualmente a Língua Portuguesa é a única que tem duas grafias oficiais, simplicidade de ensino e aprendizagem, unificação de todos os países de língua oficial portuguesa, fortalecimento da cooperação educacional dos países da CPLP, evolução da língua portuguesa, pequena quantidade de vocábulos alterados (1,6% em Portugal e 0,45% no Brasil), o português é o 5º idioma mais falado no mundo e o 3º no mundo Ocidental. A unificação das grafias permite aumentar, ou pelo menos manter a força da Língua Portuguesa no panorama mundial.
Desvantagens: evolução não natural da língua, tentar resolver um “não-problema”, uma vez que as variantes escritas da língua são perfeitamente compreensíveis por todos os leitores de todos os países da CPLP, desrespeito pela etimologia das palavras, a não correspondência da escrita à oralidade. Por exemplo, existem consoantes cuja função é abrir vogais, mas que o novo acordo considera mudas nomeadamente em tecto, passando a escrever-se teto, dever-se-ia ler como teto (de seio)? , processo dispendioso (revisão e nova publicação de todas as obras escritas, os materiais didáticos e dicionários tornar-se-ão obsoletos, reaprendizagem por parte de um grande número de pessoas, inclusive crianças que estão agora a dar os primeiros passos na escrita), o fato de não haver acordo, facilita o dinamismo da língua, permitindo cada país divergir e evoluir naturalmente, pelas próprias pressões evolutivas dos diferentes contextos geo-sócio-culturais como no caso do Inglês ou do Castelhano, falta de consulta de lingüistas e estudo do impacto das alterações.
O novo acordo ortográfico, que busca unificar o modelo da língua portuguesa nos países que a adotam como língua oficial, já é vigente no Brasil desde janeiro de 2009. Para os brasileiros, apenas 0.5% das palavras foram alteradas, já para Portugal e os demais países lusófonos, 1,6% do vocabulário