Sociologia
As regras do novo acordo ortográfico passam a valer definitivamente a partir de 1º de janeiro de 2013. Se você ainda não domina todas as mudanças, precisa se preparar para adotá-las (leia as principais alterações no final desta página). Todo professor, independentemente da disciplina que leciona, deve seguir as normas para escrever corretamente em diferentes contextos - na preparação e na correção de atividades e provas, no quadro, nos bilhetes enviados aos responsáveis e em textos direcionados aos colegas de trabalho e à direção, como o planejamento.
A melhor forma de lembrar as alterações - e incorporá-las progressivamente - é manter bons materiais de consulta sempre à mão. "Uma possibilidade é recorrer a um dicionário com verbetes atualizados, que pode ficar em classe ou na sala dos professores, até que todos se familiarizem com elas", diz Clecio Bunzen, docente da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). No computador, usar versões recentes de corretores de texto também ajuda. Outra dica é preparar colas sobre aquilo que desperta mais dúvidas, como o uso do hífen, e deixá-las sempre à mão.
Bem informado e preparado, você estará apto a esclarecer questões trazidas pelos alunos e ajudá-los a revisar seus textos. Crianças em processo de alfabetização são as menos afetadas, pois já devem aprender conforme as novas regras da língua. Além disso, nas séries iniciais, não há um trabalho de reflexão sobre a acentuação ou sobre o uso do hífen - duas das principais modificações. "Nesse momento, os pequenos se preocupam com outros aspectos da ortografia, como escrever caracol com 'l' ou com 'u'", afirma Bunzen. "Quando forem estudar os acentos, as regras novas já terão sido internalizadas", afirma.
Os mais velhos, que conhecem as normas hoje em vigor, têm mais dúvidas. "Eles precisam ser orientados por meio do ensino específico do que mudou", explica Artur Gomes de Morais, professor da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e autor de livros sobre o