Na palestra feita pelo autor, linguista e ativista político, em outubro de 2001, no Fórum de Tecnologia e Cultura do Massachusetts Institute of Tecnology, EUA, Noam Chomsky relaciona os atuais conflitos e atentados terroristas ao comportamento norte americano que o próprio autor classifica como: intervencionista, armamentista e imperialista. Logo no inicio de sua palestra, fica evidente de que Noam está criticando a desinformação, como frequentemente irá relembrar durante o decorrer dos temas, dos norte americanos sobre os mais diversos conflitos que serviriam para mostrar a população, a verdade por trás das ações dos estadunidenses ou das ações que afetam os estadunidenses. “Todos sabem que são as televisões que mandam no mundo.” Assim, o autor usará para suas explicações, tanto diferentes veículos de comunicação como The New York Times ou The Wall Street Journal, quanto a informações que não circularam na mídia e que segundo ele deveriam ser expostas. Chomsky acredita que os EUA estão praticando o que ele chama de genocídios silenciosos, pois com suas intervenções aos países do oriente médio, com a suposta proposta de levar a democracia ocidental a tais países, as praticas de terror utilizado pelos norte americanos são vistas de forma normal ou corriqueira. Desse modo, mesmo com a violência, como os bombardeios ao Afeganistão, que além de matar diversos civis dificultou a distribuição de alimentos que até então era realizada pelo Programa Mundial de Alimentação das Nações Unidas, a ação não é vista com estranheza ou questionada. Afirmar-se através de diversos exemplos, um deles a guerra do EUA contra Nicarágua, que os EUA são terroristas e que estão acima das leis garantidas pelo Direito Internacional. “Os Estados Unidos, é claro, relegaram a sentença do tribunal ao absoluto desprezo e anunciaram que doravante não aceitariam mais a jurisdição dessa corte.” Ao explicar as origens do atentado de 11 de setembro, o autor reforça a ideia de que a falta de