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Atentado nos EUA
Luis Carlos Guedes O conhecimento, em suma, é o recurso essencial de destrutividade tal como é o recurso essencial da produtividade.
Alvin Toffler, em Guerra e Anti-guerra
As ações terroristas realizadas em 11 de setembro de 2001 e que atingiram alvos e símbolos da nação americana em New York e Washington, materializam uma nova etapa dos conflitos que estão por surgir neste novo século. É a era da “assymetric warfare” refletindo, de modo destrutivo, a assimetria do mundo de hoje.
O que assustou no caso atual foi a grandeza e intensidade do ataque contra o alvo – os Estados Unidos da América (EUA) – que há muito tempo tem buscado formas de evitar esse tipo de ocorrência.
O terrorismo é um modo de guerra aceito e usado por grupos ou nações que entendem ser essa a maneira de lutar por suas causas. Condenado pela maioria dos países, essa forma de luta é considerada pela ONU crime contra a humanidade. Em todo o mundo, nos últimos 25 anos, em grandes atentados, cerca de 1.900 pessoas morreram vítimas do terror. Comparada a outras catástrofes nos EUA, a “blitzkrieg” terrorista de 2001 representará perda e choque incalculáveis. Em Pearl Harbor, marco na história americana, morreram cerca de 2.500 americanos e, em Oklahoma, marco mais recente, 168. Só em Nova York, haverá uma perda de algo em torno de 15 mil pessoas, segundo estimativas otimistas.
Nada na história da humanidade se compara a isso. Hiroxima e Nagasaki, tragédias da II Guerra Mundial, estavam em outro contexto: havia uma guerra para ser terminada. As conseqüências foram tão terríveis que a arma atômica nunca mais foi usada. No caso presente, é possível que fenômeno análogo aconteça, isto é, que o terror volte a ser de “baixa intensidade”.
Há choque e perplexidade nos EUA. No cidadão comum e nas esferas de governo.
Sem antecedentes a serem analisados, sem parâmetros estabelecidos e condições de se prever qual será a reação do