NOVA ECONOMIA

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Mais diálogo e maior integração são necessários, tanto dentro da Ciência Econômica, quanto entre diferentes disciplinas das Ciências Sociais, para levantar explicações para a conformidade dos agentes com regras institucionais existentes na vida econômica. A Nova Economia Institucional (NEI) tenta adicionar contribuições de diferentes vertentes da Economia, bem como de outros disciplinas. A principal questão, cuja resposta é discutida por ela, é: o que leva os agentes individuais ou coletivos, inclusive aqueles em busca de um ganho pecuniário, a seguir uma regra institucional econômica existente?
Diante dessa questão, a NEI enfoca as instituições que não são formalmente organizações, embora muitas sejam instituições dentro das organizações. As instituições, incluindo as informais, são muito mais generalizadas e importantes nos mercados do que os economistas costumam perceber, mesmo quando reconhecem que os mercados são conjuntos de instituições.
Instituições, por um lado, emergem através do aumento do número de adeptos de uma determinada regra, embora institucionalização e difusão não sejam as mesmas coisas. Por outro lado, a conformidade com uma instituição pode ser o resultado de um hábito socialmente difundido, em vez de uma decisão consciente de agir ou pensar de uma maneira particular.
Não devemos negligenciar o papel de hábitos e processos subconscientes, que se manifestam em muitos casos de conformidade com as instituições. Nem todos os agentes econômicos e nem alguns durante todo o tempo são “escravos de hábitos”. Hábitos não são apenas frutos de pensamentos automáticos, pois muitas vezes resultam da repetição de pensamento e ação consciente. Logo, embora os hábitos possam ser, de fato, um fator conservador, eles também podem liberar a atenção para ser utilizada em escolhas conscientes, seja para desviar-se, seja para conformar-se.
Assim, as pessoas costumam seguir algumas instituições de forma consciente. Mas, em muitos casos, seguem sem ter consciência

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