Nas últimas décadas, os efeitos conjunturais – sociais, econômicos, políticos e ecológicos – da nova economia têm sido objeto de debate entre acadêmicos, líderes empresariais e comunidade em geral. Os resultados oriundos desses debates evidenciam que o capitalismo global, em sua atual configuração é definitivamente insustentável e careceria de uma urgente reestruturação desde as bases. Neste contexto, o paradigma do meio ambiente – uma emergente variável ambiental -, apresenta-se como um desafio aos gestores organizacionais, sobretudo na missão precípua de ordenar as atividades empresariais no sentido de contribuir para amenizar os impactos no meio ambiente, uma vez que a própria definição, entre várias existentes, de desenvolvimento sustentável apresentam na essência, o equilíbrio do meio ambiente visando o bem estar das gerações presentes e futuras, como pode ser constatado no registro feito pelo relatório Nosso futuro comum1, quando afirma que “o desenvolvimento sustentável é aquele que atende às necessidades do presente sem comprometer a capacidade de as gerações futuras atenderem as suas próprias necessidades”. Não obstante as controvérsias e desentendimentos sobre o conceito de desenvolvimento sustentável é indiscutível sua influência exercida no interior das organizações e, consequentemente, na postura do gestor. De fato, o ambiente atual em que as empresas operam tem presenciado o surgimento de novos papéis que devem ser desempenhados como resultado de alterações nos valores, crenças, culturas e ideologias de nossa sociedade . O surgimento de um consumidor mais agressivo e exigente reflete em grande parte as mudanças que a própria sociedade vem sofrendo no que diz respeito a valores e ideologias cujas expectativas em relação às empresas e aos negócios estão diretamente envolvidas Além disso, em consonância com Borges e Tachibana (2005) todo esse cenário, pautado na relação desenvolvimento e meio ambiente,