A Nova Economia
É possível administrar qualquer uma dessas descontinuidades individualmente. Mas a Nova Economia diz respeito ao impacto simultâneo de todas essas forças sobre a empresa. Cada negócio será afetado de maneira diferente, mas todos estarão sujeitos ao impacto de um subconjunto dessas forças. Tomadas em sua totalidade, essas descontinuidades forçarão todas as empresas a:
a) Pensar em fazer negócios no mundo inteiro. Isso implica que terão de se preocupar com localidades, culturas, perspectivas comerciais e conjuntos de habilidades diversos.
b) Pensar em fazer alianças temporárias. Ou seja, alianças e acordos de cooperação que visem transferir habilidades de uma empresa para outra. Nessas alianças, aprender é tão importante quanto proteger bens intelectuais críticos. As pessoas terão de se abrir a novas idéias ao mesmo tempo em que protejam os interesses vitais da empresa.
c) Focar a velocidade como uma questão fundamental. Não apenas velocidade no desenvolvimento de produtos, mas também na transferência de conhecimentos entre mercados e entre empresas. Para permanecer competitivas, as empresas deverão absorver esses novos conhecimentos e reconfigurar seus negócios com base neles.
d) Reavaliar o modelo comercial adotado no mundo desenvolvido. Crenças e convicções sobre a "capitalização" de um negócio ou sobre o "modelo de lucro" associado a ele talvez já não sejam mais sustentáveis. O modelo comercial precisa ser reavaliado e adaptado para atender aos requisitos da Nova Economia.
As descontinuidades que constituem a Nova Economia exigirão novos conjuntos de habilidades das equipes gerenciais. Segundo uma idéia largamente aceita, a empresa diversificada, além de ser um portfólio de negócios distintos, é também um portfólio de competências essenciais. Competências essenciais são uma combinação de tecnologias diversas, aprendizagem coletiva e capacidade de compartilhar.
Uma competência essencial pode ser representada como uma função multiplicadora