NOTAS SOBRE OS CAP TULOS 2
Para que melhor fique o entendimento, iremos abordar cada autor individualmente, fazendo um breve resumo sobre cada obra, para posteriormente correlacionarmos os textos e em seguida também darmos nossa opinião em relação a ambos.
Os capítulos abordados do livro "Amazônia: a ilusão de um paraíso" de Betty Meggers fala da adaptação e o desenvolvimento cultural dos povos de Terra Firme e Várzea. Segundo a autora “a terra firme amazônica se caracteriza pelo elevado índice pluvial, temperatura quente e solo empobrecido, mas que nenhum desses fatores se manifesta, uniformemente, em toda a área”.
Com o emprego destes três fatores, Meggers ainda fala sobre os modos de uso desta terra firme, que são de essencial valor, para a sustentação e existência da Amazônia, segundo ela, os tipos de Agriculturas inseridas e empregadas pelas duas colonizações tanto europeia, como também indígena. É ainda falando da pobreza das extensões de terra firme que Meggers, assegura, que devido à pobreza do solo, e devido às necessidades de subsistência de grupos humanos, que segundo ela é um fator categórico para a cultura, provavelmente, até o andamento de seus estudos, “não existiram culturas complexas na terra firme, pois este tipo de solo não beneficiava a subsistência de grupos humanos”. Lembrando que a autora fala como uma pesquisadora de seu tempo, da forma em como muitos outros pesquisadores também pensavam.
A Arqueologia, a História e a Antropologia, atualmente, já nos deixa, por meio de novas fontes e consequentemente análises, fazer uma nova apreciação com relação ao termo cultura e também afastá-lo do determinismo geográfico que Betty Meggers tanto utilizou na sua publicação.
Meggers falará sobre a adaptação de cinco grupos indígenas (Kayapó, Kamayurd, Sirionó, Jívaro e waiwai) a terra firme, levando em consideração a