Norma culta brasileira: desatando alguns nós - resumo
DEPARTAMENTO DE CIENCIAS HUMANAS /CAMPUS V
NÚCLEO DE ESTUDOS INTERDISCIPLINARES IV
DOCENTE: ADELINO PEREIRA DOS SANTOS
DISCENTE: DANILO RAMOS DOS SANTOS LEÃO BARRETO
ATIVIDADE: FICHAMENTO
FARACO, Carlos Alberto. Norma Culta Brasileira: desatando alguns nós. São Paulo: Parábola Editorial, 2008.
1. Na prática, a língua constitui-se por um conjunto de variedades, ou seja, ela, a língua, não existe para além de um conjunto de unidades constitutivas, nem tão pouco a língua e as variedades que a constituem coexistem indistintamente; (p. 31) 2. A linguística estabeleceu o a priori de que por trás das variações constitutivas de uma língua existem unidades sistêmicas; (p. 33) 3. Segundo Milroy (2001) e Romaine (1994), os “a prioris” decorrem de um conjunto de crenças, dentro do qual a linguística estrutural estabeleceu-se como ciência, originária de um contexto histórico europeu; (p. 33) 4. Segundo a concepção anterior, a língua tornou-se assunto de Estado nos países europeus na Era Moderna a partir do século XV. Neste sentido, no Continente Europeu, em virtude dos processos de centralização política, em cada país verificou-se o desenvolvimento de políticas homogeneizantes em seus limites territoriais; (p. 33) 5. Tecnicamente, é possível conceituar a “norma” como um conjunto de fenômenos linguísticos (fonológicos, morfológicos, sintáticos e lexicais) usuais e cotidianos numa comunidade de fala; (p. 35) 6. Na prática, cada comunidade linguística possui várias normas (conjunto de normas), não a caracterizando uma apenas; (p. 37) 7. De maneira geral, por comunidade linguística podemos entender um agregado de pessoas que partilham cotidianamente experiências coletivas nos grupos sociais onde encontram-se inseridas; (p. 38) 8. Em cada comunidade existe maneiras próprias de falar, da mesma forma que os comportamentos que dão sentido a enunciação da maneira de falar; (p. 38) 9. Sinteticamente,