Nordeste
A superação das desigualdades regionais é considerada no atual governo uma questão central dentre os problemas que o Brasil enfrenta. Por esta razão, uma de suas prioridades é a remontagem da estrutura de planejamento do Estado e dos instrumentos de intervenção capazes de dar resposta rápida e eficiente aos desafios que se apresentam para a construção de uma nação solidária e coesa.
Durante muitos anos, a questão das desigualdades regionais ficou ausente da agenda do governo federal, fato que resultou no aprofundamento do hiato que separa as diferentes regiões brasileiras. Mesmo durante o período de existência da Sudene e da Sudam, a ausência de uma estratégia de desenvolvimento regional, de integração nacional e de redução das desigualdades socioeconômicas no território resultou no agravamento desse hiato.
Diante disso, tornou-se necessário retomar a estratégia de examinar o território brasileiro em sua totalidade, observando as dinâmicas recentes e os fatores históricos que levaram à atual configuração, marcada por profundas desigualdades entre as macrorregiões do País. O primeiro passo nesse sentido foi a elaboração, em 2003, da Política Nacional de Desenvolvimento Regional (PNDR), que tornou possível 1) a observação do território brasileiros em seus diferentes aspectos econômicos e sociais, 2) a convicção de que o desafio das desigualdades abrange todas as regiões brasileiras e 3) a confirmação de que os maiores desafios regionais se localizam no Norte e no Nordeste.
A versão para discussão do Plano Estratégico de Desenvolvimento Sustentável do Nordeste (PNDE), que o Ministério da Integração Nacional torna pública, é resultado de um esforço conjunto de sua Secretaria de Políticas de Desenvolvimento Regional (SDR) e da Agência de Desenvolvimento do Nordeste (ADENE), sendo ainda mais um dos compromissos cumpridos pelo atual governo no sentido de dar corpo à PNDR. Pretende-se, com a ampla divulgação da proposta do PDNE,