Nomenclatura Dos Cidos Inorganicos
BIOMEDICINA
QUÍMICA GERAL E INORGÂNICA
NOMENCLATURA DAS FUNÇÕES INORGÂNICAS
AMANDA ELISA FIORAVANTI
PROF. RICARDO BENEDETTI
NOMENCLATURA DAS FUNÇÕES INORGÂNICAS
1. Nomenclatura: o início
“Água fagedênica”, “pó de Algarotti”, “sal de Alembroth”, “vitríolo azul”, “colcotar”,
“litargírio”, “galena”, “óleo de tártaro por desfalecimento”, “óleo de tártaro pelo sino”,
“óleo de vitríolo”, “manteiga de antimônio”,“manteiga de arsênico” “branco de Troyes” e
“flôres de zinco”.
Esse era o modo como os alquimistas da Idade Média, considerados por muitos os precursores dos químicos, denominavam as substâncias. No entanto, esses nomes não revelam sobre a classe e os componentes de cada substância.
Antoine Laurent Lavoisier, um químico francês do século XVIII, considerado o maior cientista da história da Química, foi um dos primeiros a chamar a atenção para o problema da nomenclatura. Em 1789, Lavoisier, em colaboração com Louis B. Guyton de Morveau e
Antoine F. Fourcroy, publicou o livro que é considerado o marco da Química moderna, Traité
Elémentaire de Chêmie (“Tratado Elementar de Química”), no qual propôs uma nomenclatura química sistemática e racional.
Já a nomenclatura química, utilizada atualmente, é regulamentada pela IUPAC (sigla para o nome em inglês da União Internacional de Química Pura e Aplicada), que estabelece regras que são seguidas por toda a comunidade química.
A nova nomenclatura estabeleceu nomes que expressavam a natureza química ou a composição da substância. “Litargírio”, “branco de Troyes” e “vitríolo azul”, por exemplo, passaram a se chamar, respectivamente, “óxido de chumbo”, “carbonato de cálcio” e “sulfato de cobre”.
1.2 Objetivos da nomenclatura química
A função primária da nomenclatura química é garantir que a pessoa que escuta ou lê um nome químico está livre de ambiguidades para o composto químico a que se refere: cada nome deve se referir a uma única substância. É considerado menos importante garantir