No início nossa profissão era vista em sua divisão do trabalho como uma prática que tinha apenas a dimensão técnica
Na verdade éramos meros executores de tarefas, porém com o movimento de reconceituação, e suas vertentes de atuação, percebeu-se a necessidade do serviço social ter uma percepção crítica pautada no conhecimento crítico da realidade social, com uma compreensão científica. Com a ruptura das visões conservadoras da profissão, os profissionais passaram a se dedicar à entender a realidade social, assim partindo para a construção de meios que fossem capazes de construir, reconstruir os objetivos de sua intervenção, assim como atender as demandas sociais subsequentes do mercado de trabalho e da realidade.
Autores contemporâneos da profissão buscaram definições para as novas dimensões que foram surgindo de acordo com a necessidade de um atendimento onde houvesse um comprometimento ético, com um posicionamento político social.
Assim analisando os desafios apontaram três dimensões:
Competência Ético Político Política - O assistente Social não é um profissional neutro, é necessário ter um posicionamento político frente as questões que forem surgindo. Tal prática deve estar alicerçada em valores éticos, pautados no Código de
Ética Profissional do Assistente Social, não esquecendo do compromisso e da postura que se deve ter para a sustentação da prática.
Competência Teórico-Metodológica- É importante que o profissional conheça as realidade social que envolvem o entorno de seu espaço ocupacional, como a realidade política, econômica, cultural e social, à fim de compreender as demandas advindas desta realidade. Para se compreender, é importante que se enxergue a realidade empírica de cada usuário. Para obter sucesso na intervenção é necessário que haja o domínio teórico-metodológico, para criar novas possibilidades de intervenção.