No Serviço Social desde a sua base na esfera religiosa até sua profissionalização e os momentos históricos que a constituíram, a dimensão técnica instrumental sempre teve lugar destacado. É crucial situar o Serviço Social no âmbito histórico, pois a profissão se constitui no momento em que os setores dominantes (Estado e empresariado) começam a intervir nas consequências da “questão social”, através das políticas sociais. Segundo Carvalho e Iamamoto (2005), o Serviço Social é requisitado pelas complexas estruturas do estado e das empresas, de modo a promover o controle e a reprodução (material e ideológica) das classes subalternas. Assim a dimensão prática (técnico-operativa) tende a ser objeto privilegiado de estudos no âmbito da profissão. Que de inicio eram funções meramente executivas das políticas sociais. Ficando ao cargo de outras categorias profissionais e dos Governos. Ao Serviço Social cabia apenas excuta-las, na relação direta com os usuários. O Movimento de Reconceituação do Serviço Social criticou duramente essa divisão, e proporcionou um aprofundamento teórico-metodológico (diálogo com a tradição marxista e com a obra marxiana) possibilitando á profissão romper com esse caráter meramente executivo e conquistou novas funções e atribuições no mercado de trabalho, sobretudo do ponto de vista das políticas sociais. Tal conquista encontra-se no: Art 4°.São competências do Assistente Social: II.elaborar,coordenar,executar e avaliar planos,programas e projetos que sejam do âmbito de atuação do Serviço Social com participação da sociedade civil(CFESS:2002,p.17)
As competências do Serviço Social na contemporaneidade: política, ética, investigação e intervenção A partir de então, entramos no período em que os autores contemporâneos da profissão chamam de “maturidade acadêmica e