instrumentalidade

De acordo com o artigo de autora Yolanda Guerra, “a instrumentalidade no exercício profissional refere-se, não ao conjunto de instrumentos e técnicas, mas a uma determinada capacidade ou propriedade constitutiva da profissão, construída e reconstruída no processo sócio-histórico”.
A autora nos propõe uma reflexão sobre a instrumentalidade no exercício profissional.
Nesse sentido á medida em que a profissão vai concretizando seus objetivos vai adquirindo á capacidade, está por si possibilita que os “profissionais objetivem sua intencionalidade em respostas profissionais”.(guerra,2000)
Autora expõe que a instrumentalidade é tão necessária quanto a categoria constitutiva, pois é por meio da capacidade adquirida no exercício profissional, “que os profissionais( Assistentes Sociais), modificam, transformam, alteram as condições objetivas e subjetiva e as relações interpessoais e sociais existente num determinado nível de realidade social”.
Em relação aos níveis que se tem manifestado a instrumentalidade do Serviço Social, são três.
O primeiro diz respeito á instrumentalidade do Serviço Social face ao projeto burguês, ou seja, o profissional possui uma capacidade e a partir desta, se converte em instrumento. No caso do projeto burguês reforma conservando, neste sentido, requisita um profissional para atuar no âmbito da sua operacionalização no caso o Assistente Social.
O segundo enfatiza a instrumentalidade das respostas profissionais, neste caso as demandas das classes, ou seja, meio deste que o Serviço Social responde ás necessidades sociais, advindas do capital e do trabalho.
O Terceiro nível que tem se manifestado a instrumentalidade é a de ser uma mediação, a autora frisa “que no trabalho o homem desenvolve capacidades que passam a mediar com outros homens”, ou seja, desenvolve a mediação, tais como: a consciência, linguagem, o intercâmbio, o conhecimento.
Em relação ao cotidiano como espaço para realização das ações instrumentais a autora relata