O presente resumo tem por objetivo apresentar uma reflexão sobre a importância da apropriação da instrumentalidade do Serviço Social no processo de formação profissional. Ela é entendida, nesse trabalho, como uma propriedade e/ou capacidade que o assistente social adquiri à medida que concretiza objetivos pautado pelas dimensões teórico- metodológicas, ético-políticas e técnico-operativas do trabalho profissional. O assistente social insere-se em processos de trabalho voltados diretamente a defesa de direitos, ampliação e consolidação da cidadania, diante do processo histórico e das contradições que se configuram no interior das relações sociais. Estas demandas sociais requerem uma intervenção crítica, criativa, propositiva, sensível diante das manifestações da Questão Social que vivenciamos na atualidade. A metodologia do trabalho tem como base a problematização dos debates em sala de aula sobre os artigos de Yolanda Guerra (2000), Jane Prates (2003) e Charles Toniolo de Sousa (2008), os quais trazem como temática a instrumentalidade, requerendo interpretação dos acadêmicos, que por vezes encontram dificuldades na apropriação destes conhecimentos, que são necessários para a efetivação e qualificação do processo de formação profissional. A formação acadêmica tem papel fundamental no aprofundamento de conhecimentos sobre a instrumentalidade, potencializando assim ações técnico-operativas e processos de mediação para o melhor atendimento das necessidades da população usuária. Há necessidade de aproximar teoria e prática com a finalidade de apreender a realidade concreta, promovendo a apropriação da instrumentalidade no processo de formação profissional, e assim fortalecer a construção e utilização de instrumentos necessários ao processo de intervenção do Serviço Social, bem como possibilitar o entendimento de seu uso. O diálogo entre teoria e prática deve estar presente em nosso cotidiano acadêmico promovendo a compreensão dos instrumentos e ações da prática