Niobio
O NIÓBIO, chamado de elemento 41 na tabela periódica, descoberto em 1801 na Inglaterra, é um dos muitos minérios desconhecidos pela maioria da população, mas que possui grande importância nos chamados aços micro ligados para a indústria espacial, automobilística, nanotecnologia e, principalmente, no desenvolvimento de materiais ligados à supercondutividade. Por este motivo, o presente tema é de grande importância para o futuro do desenvolvimento tecnológico, onde se necessita aços especiais, resistentes à corrosão. O nome NIÓBIO deriva da mitologia grega (NIÓBE, filha de tântalo), com elemento químico de símbolo Nb.
O início da utilização deste minério data de 1925, quando substitui o Tungstênio na produção de aços especiais para ferramentaria. A partir de então vem sendo gradualmente utilizado como elemento adicionado à fabricação de aço, 3 aumentando enormemente sua resistência à corrosão intergranular, principalmente nas tubulações de gasodutos.
Até a descoberta de jazidas no Brasil e Canadá, na década de 50, o uso deste mineral era bastante limitado pela baixa produção (era um subproduto do Tântalo) e custo bastante elevado. Com a descoberta das jazidas brasileiras em ARAXÁ (MG), o metal tornou-se abundante e ganha cada vez mais espaço como matéria indispensável para a fabricação de aços especiais, de utilização geral.
Com a corrida espacial e a indústria nuclear, o interesse pelo NIÓBIO tomou uma enorme dimensão como o mais leve dos metais refratários. Ligas especiais de NIÓBIO foram desenvolvidas para a indústria de um modo geral e principalmente para fins ligados à supercondutividade. Tomógrafos de ressonância magnética, para diagnóstico médico por imagens, por exemplo, utilizam-se de super magnetos supercondutores feitos com ligas especiais de NIÓBIO. O chamado aço micro ligado é um produto obtido apenas com a adição de 400 gramas de NIÓBIO por tonelada de aço, transformando-o em aço especial com tenacidade e resistência à corrosão, de outro