Nióbio
O nióbio foi descoberto no começo do século XIX pelo britânico Charles Hatchett. Apesar de alguns adotarem a terminologia colúmbio, a União Internacional de Química recomenda o uso do nome nióbio, em homenagem a deusa Niobe, filha de tântalo (nome de outro elemento químico na tabela periódica), segundo a mitologia grega. É uma das substâncias de mais baixa concentração na crosta terrestre, na proporção de 24 partes por milhão.
O nióbio (Nb), metal refratário de cor prateada-clara, dúctil, é o elemento de número 41 na tabela periódica dos elementos químicos, classificado como metal de transição. Sua densidade é de 8,57 g/cm³ e seu grau de dureza na escala de Mohs é de seis, numa escala de um a dez (classificação do diamante, já que este consegue cortar qualquer mineral). Outras caracterizações químicas do nióbio: em condições normais de temperatura e de pressão (CNTP, ou seja, a 0 ºC e pressão atmosférica ao nível do mar), encontra-se no estado sólido da matéria, seu ponto de fusão ou derretimento é de 2468ºC e seu ponto de ebulição ou de evaporação é de 4744ºC. As razões para sua crescente aceitação baseiam-se em três importantes fatores: versatilidade, vantagens econômicas e disponibilidade de suprimento no longo prazo. O nióbio é usado principalmente em ligas de aço para a produção de tubos condutores de fluidos.
O metal é empregado na fabricação de alguns aços inoxidáveis e em outras ligas de metais não ferrosos. Estas ligas, devido à resistência proporcionada pela adição do nióbio, são geralmente utilizadas para a fabricação de tubos transportadores de água, gás e petróleo a longas distâncias.
O nióbio é versátil, seus usos atuais incluem desde sua composição na fabricação de aços estruturais e aços para indústria automotiva e até materiais para motores a jato e turbinas a gás. Encontra ainda importantes aplicações em ligas metálicas para indústrias químicas, em aços inoxidáveis e em uma variedade