Nicolau Maquiavel
Conforme Maquiavel escreveu em sua mais famosa obra, O Príncipe: ‘’Nas atitudes de todos os homens, sobretudo dos príncipes, em que não existe tribunal a que recorrer, o fim é o que importa. (...) Os meios que empregar serão sempre julgados honrosos e louvados por todos, pois as massas se deixam levar por aparências e pelas consequências dos fatos consumados, e o mundo é formado pelas massas.’’ Também seria importante que os métodos de intriga e engano fossem os meios para um fim, porém seriam desculpáveis quando feitos para o bem.
Com seu pragmatismo característico, Maquiavel abordou a questão se seria melhor para um líder ser temido ou amado. Num mundo ideal, ele deveria ser amado e temido, mas na realidade os dois raramente seguiriam juntos. Ele acreditava que é melhor ser temido, visto que o temor manteria o líder numa posição muito mais forte, sendo, portanto melhor para o bem estar do Estado. Mas o povo não deve odiar o seu príncipe, pois isso provavelmente levaria à revolta. Da mesma forma, um príncipe que maltrata seu povo desnecessariamente será desprezado – um príncipe deve ter uma reputação por sua compaixão, não pela crueldade. E isso pode envolver punições duras para uns poucos, a fim de alcançar uma ordem social geral que beneficie mais pessoas a longo prazo.
Parte da tese de Maquiavel era que um soberano não poderia ser limitado pela moralidade, mas deveria fazer o que for necessário para assegurar sua própria glória e o sucesso do Estado que governa: uma abordagem que se tornou conhecida como realismo. Mas Maquiavel não argumenta que os fins justificam os meios em todos os casos. Há certos meios em que um príncipe sábio deve evitar, porque, embora possa alcançar os fins desejados, deixam-no exposto a ameaças futuras.
Sobre Maquiavel, pergunta-se:
Quem foi Nicolau Maquiavel?
Nicolau Maquiavel nasceu em 1469, em Florença. É