Neuropatia Periferica Diabetica
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Lista de abreviaturas
NIDDM – Diabetes mellitus não-insulinodependente
IDDM – Diabetes melittus insulinodependente
VCT – Valor calórico total
NCV – Velocidade de condução nervosa
MCV – Velocidade de condução motora
SCV – Velocidade de condução sensorial
PI – Fosfatidil inositol
Kcal – Quilocalorias
GI – Índice glicêmico
CSII – Infusão de insulina subcutânea contínua
EMG – Eletromiografia
MAP – Potencial de ação evocado muscular
KTX – Transplante renal
GLA – Ácido gama linolênico
Na-K-ATPase – Enzima sódio-potássio adenosinotrifostatase
ECG – Eletrocardiograma
IV – Intravascular
MMIIs – Membros inferiores
Introdução
O objetivo deste artigo é revisar os conhecimentos mais recentes no tratamento da neuropatia periférica diabética. Sendo um assunto tão ainda em discussão, com tantos dados e resultados controversos, tentamos obter o maior número possível de conhecimentos, apresentando-os debatidos e questionados. Entretanto, não tentamos exaurir o tema, pois o mesmo apresenta-se ainda coo alvo de grandes discussões. O tratamento da neuropatia periférica diabética é, até o presente momento, um dos maiores desafios médicos, estando ainda longe a obtenção de ótimos resultados, embora haja vários medicamentos que se mostrem benéficos. Este trabalho visa apresentar conceitos, para solidificar, em bases mais científicas, as noções já conhecidas, tentando, com isto, ajudar mais os pacientes acometidos dessa enfermidade. A neuropatia diabética é uma complicação do diabetes mellitus com início geralmente insidioso e tendência à progressão e irreversibilidade, sendo a complicação neurológica mais freqüente no diabetes. É importante, portanto, que os pacientes sejam orientados para que façam o controle glicêmico com o maior rigor possível, tentando assim evitar o surgimento e a continuação do