Neurociencia
Aprender é uma das atividades que está na rotina dos seres humanos. Durante nosso desenvolvimento aprendemos a reconhecer rostos familiares, andar e falar. Começamos a estudar e passamos a escrever e calcular. Mesmo depois da infância continuamos adquirindo conhecimento. Mas como funciona este processo tão natural ao ser humano, mas ao mesmo tempo tão nebuloso? Podemos investigar a questão utilizando os conceitos da Neurociência, o estudo científico do sistema nervoso.
Começar estudando o sistema nervoso é fundamental, pois ele é responsável por monitorar e coordenar a maior parte das funções de um organismo e a regular as atividades cerebrais. Os neurônios e os nervos são partes integrantes do sistema nervoso e desempenham papéis importantes na coordenação motora.
A Neurociência passou por um crescimento vertiginoso nos últimos 25 anos, impulsionado por descobertas científicas e a possibilidade de tratamentos de doenças neurológicas comuns, como o Mal de Parkinson e o Alzheimer. Prova disso é o fato da quantidade de associados da Society for Neuroscience, sociedade internacional de neurocientistas, ter aumentado de 500 em 1969 – ano da sua fundação – para mais de 40 mil em 2010.
E como a Neurociência explica o processo de aprendizagem? Diferente da Psicologia, a Neurociência tenta entender a aprendizagem por meio de experimentos comportamentais e do uso de aparelhos como os de ressonância magnética e tomografia, que permitem observar as alterações cerebrais durante seu funcionamento.
De acordo com a Neurociência, o aprendizado acontece em quatro estágios: primeiro temos uma experiência concreta, depois desenvolvemos uma observação reflexiva e conexões, criamos hipóteses abstratas e, finalmente, testamos ativamente estas hipóteses até obter uma nova experiência concreta. Em outras palavras, obtemos uma informação e damos algum significado para ela, depois criamos novas ideias a partir deste