NEUROCIENCIA
Vivemos um momento histórico caracterizado por mudanças sociais e também pelo surgimento de oportunidades inclusivas.
A sociedade começa a perceber a necessidade existente de se organizar para acolher as pessoas portadoras de necessidades especiais.
A necessidade de interação e aceitação dos indivíduos na sociedade, são, os fatores que nos impulsionam a pesquisar e trabalhar com uma forma adaptada de comunicação que se ajuste às necessidades da aluna.
Desenvolvemos um trabalho utilizando uma forma adaptada de comunicação e aprendizagem coerente com a sua realidade e que se ajustasse às necessidades da aluna junto a seus familiares e a sociedade, Buscando uma melhor qualidade de vida para ela e entendendo que em sua idade é importantíssima a participação interativa no seu grupo social para a construção de sua identidade, elevação de sua auto-estima, manifestação plena de seus sentimentos, interesses e desejos.
Este projeto envolveu uma equipe multidisciplinar formada por uma guia-intérprete, uma psicóloga e eventualmente uma fonoaudióloga. Foi organizado para ajudar a envolver e sociabilizar a aluna Amanda de Amorim Rodrigues Medeiros, 20 anos, surdocega da turma EJA, no Instituto São Rafael, Belo Horizonte.
Quando iniciamos este projeto, não sabíamos bem qual caminho seguir, por isso nos foi necessário realizar muitas buscas em sites relacionados à educação de múltiplos deficientes e surdocegos. Por percebermos a dificuldade de reunir informações sobre o assunto, queremos dividir um pouco do que encontramos.
Em nossas pesquisas, vimos muitas citações a Jan Van Dijk. Ele realizou pesquisas e desenvolveu uma metodologia de ensino, primeiramente para surdos e mais tarde para surdocegos. Sua metodologia trata do ensino da linguagem não verbal.
Van Dijk escreveu que a aquisição da linguagem não verbal esta intrinsecamente ligada ao movimento corporal e descreve o desenvolvimento da comunicação em seis fases: 1-