Neurociencia e a educação
O desafio da educação é desenvolver o ser criativo que existe em cada criança e adolescente a fim de prepará-los para desempenhar seu papel de cidadãos. Para que essa intenção se processe devidamente, precisamos contar com um leque grande de profissionais como psicólogos, neurologistas, fonoaudiólogos e professores, que estejam dispostos e preparados para se submeterem diariamente às exigências e pressões que este processo exige.
IRENE BUENO NORGANG DA ROCHA
Instituto Saber Cultura/EPD/ Pós graduação em Neuropedagogia e Psicanálise
Diariamente ele se depara com diversos desafios, entre eles podemos destacar: déficit de atenção, violência e necessidades especiais, como autismo, síndrome de down, baixa visão, baixas ou altas habilidades e outros. Com a convivência contínua, ele pode detectar bem cedo os alunos com deficiências e, assim, lidar melhor com eles.
Os alunos têm tempos diferentes para se apropriar do conhecimento e essas diferenças podem estar ligadas à capacidade intelectual, ou à inteligência.
Sendo inteligência a capacidade mental que inclui o raciocínio, o planejamento, a resolução de problemas, o pensamento abstrato, a compreensão de idéias complexas, o aprendizado e o uso das linguagens, o aprendizado e o uso da experiência acumulada, talvez possa o professor não saber como avaliar e diagnosticar uma dessas dificuldades, mas pode fazer encaminhamentos importantes para que, quanto mais cedo, o aluno em questão seja bem atendido e suas dificuldades diminuídas. Para isso o professor dispõe de suas próprias habilidades.
Alguns psicólogos, como Sonia Casarin, por exemplo, defendem a idéia de que os professores no quesito observação podem detectar déficits acompanhando o comportamento adaptativo de seus alunos em diferentes fases de sua vida. Na infância, por exemplo, pode o aluno apresentar dificuldade de dominar as atividades de autocuidado, como alimentação e