NEURASTENIA
É um distúrbio psicológico que resulta do enfraquecimento aumentado do sistema nervoso central (neuro = cérebro, astenia= fraqueza), ocasionado principalmente por estafa, esgotamento mental, intoxicações por drogas, permanência por longos períodos em lugares pouco arejados, sujeição a frequentes emoções fortes, entre outros fatores. O termo foi popularizado pelo neurologista estadunidense George Miller Beard, em meados do século XIX.
O indivíduo acometido por neurastenia apresenta, geralmente, impossibilidade de realizar atividades físicas, oscilação contínua de humor, depressão, tremores sem causa aparente, dormência e formigamentos dos membros, memória debilitada, vertigens, dores de cabeça e musculares, insônia, dificuldade de concentração, problemas alimentares, perda da capacidade de sentir prazer e ansiedade. A vida social desse indivíduo é, quase sempre, comprometida, uma vez que seu comportamento sofre sérias alterações.
A Neurastenia é uma síndrome descrita freqüentemente em muitas partes do mundo, caracterizada por fadiga e fraqueza, é classificada no DSM-IV como Transtorno Somatoforme Indiferenciado, se os sintomas persistirem por mais de 6 meses.
Segundo o CID.10, existem variações culturais consideráveis para a apresentação deste transtorno, sendo que dois tipos principais ocorrem, com considerável superposição. No primeiro tipo, a característica essencial é a de uma queixa relacionada com a existência de uma maior fatigabilidade que ocorre após esforços mentais freqüentemente associada a uma certa diminuição do desempenho profissional e da capacidade de fazer face às tarefas cotidianas.
No segundo tipo, a ênfase se dá mais em sensações de fraqueza corporal ou física e um sentimento de esgotamento após esforços mínimos, acompanhados de um sentimento de dores musculares e incapacidade para relaxar. Em ambos os tipos há habitualmente vários outras sensações físicas desagradáveis, tais como vertigens, cefaléias tensionais e