Neoclássico em Portugal

1478 palavras 6 páginas
Escola Secundária de Francisco Franco
Disciplina de História da Cultura e das Artes
11º Ano, Turma 12 - 2014/2015

2ª Proposta - II Período - Proto-Neoclássico e Neoclássico em Portugal

I Parte: 1. Lisboa Pombalina – Reconstrução de Lisboa pós terramoto de 1755

a. Na manhã de 1 de novembro, um violento terramoto fez-se sentir em Lisboa. Foi acompanhado por um maremoto (Tsunami) com ondas que parecem ter chegado aos 20 metros que varreu o Terreiro do Paço e um gigantesco incêndio que, durante 6 dias, completaram o cenário de destruição de toda a Baixa de Lisboa. Este trágico acontecimento foi tema de uma vasta literatura que se desenvolveu um pouco por toda a Europa, e de que é exemplo o poema de Voltaire Le Désastre de Lisbonne (1756).

b. Sebastião José de Carvalho e Melo (Marquês de Pombal), então secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros e da Guerra, revelou as suas grandes capacidades de chefia e organização ao encarregar-se da restituição da ordem; enquanto as pessoas influentes e a própria família real se afastavam de Lisboa, Marquês de Pombal passou à prática a política de enterrar os mortos e cuidar dos vivos. A sua rápida resolução levou a organizar equipas de bombeiros para combater os incêndios e recolher os milhares de cadáveres para evitar epidemias. O ministro e o rei contrataram arquitectos e engenheiros, e em menos de um ano depois do terramoto já não se encontravam em Lisboa ruínas e os trabalhos de reconstrução iam adiantados. O rei desejava uma cidade nova e ordenada e grandes praças e avenidas largas e rectilíneas marcaram a planta da nova cidade. Na altura alguém perguntou ao Marquês de Pombal para que serviam ruas tão largas, ao que este respondeu que um dia "hão-de achá-las estreitas". O novo centro da cidade, hoje conhecido por Baixa Pombalina é uma das zonas nobres da cidade. São os primeiros edifícios mundiais a serem construídos com protecções anti-sísmica, que foram testadas em modelos de madeira, utilizando-se tropas

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