neoclássico

Proto-Neoclássico e Neoclássico

I parte:
1.a- O terramoto de 1 de Novembro de 1755 (dia de todos os santos), foi um intenso terramoto que fez-se sentir maioritariamente em Lisboa, tendo este este 9 graus na escala de Ritcher. Um gigantesco incêndio que, durante 6 dias, seguido de um maremoto remataram o cenário de destruição de toda a Baixa de Lisboa. Este acontecimento tao afamado, foi tema de uma vasta literatura que se desenvolveu um pouco por toda a Europa, e que temos um grande exemplo poema de Voltaire “Le Désastre de Lisbonne “(1756). b- No meio de tanta desorganização e caos, surge um homem honrado e respeitado por todos com o nome de Sebastião José de Carvalho e Melo, Mais conhecido por Marques de Pombal. Com este grande líder Portugal vinha a recuperar desta tragedia, passando à prática da política de “enterrar os mortos e cuidar dos vivos” impedindo a fuga da população ao providenciar socorros, ao distribuir alimentos, drenar as aguas paradas( podiam contribuir para o aparecimento de doenças)e proibio a especulação de preços. c- Os arquitetos e engenheiros envolvidos na reconstrução de Lisboa foram Manuel Maia(Engenheiro-Mor) e Eugénio Dos Santos(arquiteto) que mais tarde em 1760 foi substituído por Carlos Mardel, arquiteto húngaro imigrado em Portugal. d- Imposta pelo Marquês de Pombal, ministro de D. José, a reconstrução de Lisboa tornou-se uma prioridade imediata e, logo em 4 de Dezembro de 1755, foram apresentados os seis projetos para a reedificação da cidade. Seguindo um modelo iluminista, esta “nova” cidade constituiu uma das mais audaciosas propostas urbanísticas da Europa da época. Neste plano urbanístico, é imposto um traçado geométrico ortogonal, com hierarquização de vias, definidas em função das duas Praças mais emblemáticas da cidade: o Rossio, centro comunitário, e a Praça do Comércio (antigo Terreiro do Paço), centro político e económico. Na implementação deste projectão, destacam-se a vontade e eficiência das políticas do