Neoclassissismo
Na pintura as figuras pareciam fazer parte de uma encenação teatral e eram desenhadas numa posição fixa, como que interrompidas no meio de uma solene representação. Na pureza das linhas e na simplificação da composição, buscava-se uma beleza deliberadamente estatuária. Os contornos eram claros e bem delineados, as cores, puras e realistas, e a iluminação, límpida.
Aqui vemos clara a comparação das figuras, D. Pedro I e Napoleão Bonaparte, uma vez que a posse de D. Pedro I vinha carregada de esperanças, mudanças do cenário e de leis, como o imperador Napoleão I, que “conquistou” várias sociedades europeias e foi um nome muito amado pela França do século XIV. Vale lembrar também, a nível de curiosidade, que a esposa de Napoleão I, a imperatriz Josefina, era irmã da arquiduquesa de Santos Leopoldina. Fazendo de Napoleão I e D.Pedro I, concunhados.
Enfim, e Debret, também era primo de Davi, o artista responsável pela pintura da Sagração de Napoleão, logo é compreensível os parâmetros de comparação e referencias sociais de um povo em uma certa época, apesar de que historiadores contam que essa imagem passou por uma certa edição de fatos, pois quebrando a velha tradição de que os líderes religiosos coroavam os imperadores acreditando que eles eram enviados de Deus pra governar aquele pedaço de sociedade, Napoleão tomou a coroa das mãos do bispo e se auto coroou, dizendo que quem conquistou aquele titulo foi ele, e sem a ajuda de Deus. Baixinho marrento!!! O Photoshop do século XIX funcionava assim! Haaaa e uma coisa que eu esqueci de comentar: essas botas que vemos na imagem do estudo da sagração de D. Pedro I eram usadas pelos imperadores e reis europeus apenas para praticar esportes e ir para ambientes selvagens. Já no Brasil as botas de cavalaria passaram a vestir o imperador como uma peça de gala, pois traduzia um pouco a identidade do ambiente brasileiro e tornou também uma