Neoclassissismo
O neoclassicismo surgiu na segunda metade do séc. XVIII como reação à artificialidade do rococó e impôs como prática a simplicidade, nas linhas, formas, cores e temas, bem como o aprofundamento de ideias e sentimentos. Inspirou-se nas formas primitivas da arte clássica: o puro contorno linear, a abolição do claro-escuro. Para os escultores neoclássicos, a essência da pureza residia no mármore branco da estatuária grega.
Para os artistas neoclássicos os conceitos de racionalismo e sensibilidade não eram opostos. A compaixão é própria das pessoas virtuosas e a temática neoclássica pretendia exaltar a virtude. Mas tal como a teoria mítica do bom selvagem provou ser utópica, também o foi um estilo que viu na Arte Clássica e nos heróis de Plutarco os modelos de perfeição a reinstalar no mundo.
O principal objetivo dos pintores neoclássicos era resgatar os valores da arte clássica, produzindo obras com temáticas nobres e moralizantes. O neoclassicismo é contemporâneo ao iluminismo francês.
Pintores do neoclassicismo
Jacques-Louis David (francês 1748-1825): foi o mais característico representante do Neoclassicismo. Durante alguns anos controlou a atividade artística francesa, sendo o pintor oficial da corte imperial, pintando fatos históricos ligados à vida do imperador Napoleão.
Dominique Ingres (francês 1780-1867): Formado na oficina de David, permaneceu fiel aos postulados neoclássicos do seu mestre ao longo de toda a vida. Passou muitos anos em Roma, onde assimilou aspectos formais de Rafael e do maneirismo. Outros Pintores:
Benjamin West
Angelica Kauffman
Nicolas Antoine Taunay
Principais características do Neoclassicismo nas artes plásticas
Formalismo e racionalismo
Retorno ao estilo greco-romano
Academicismo e técnicas apuradas
Culto à teoria de Aristóteles
Ideal da época: democracia
Na pintura, exatidão nos contornos, moderação nos adereços e no colorido, pinceladas que não marcavam a superfície, dando à obra