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Augustus se apaixona por ela, mas ela não queria mais uma pessoa na vida dela, pois se considerava uma granada, uma granada que explodiria (quando ela morresse) e feriria os que estavam ao seu redor. Quem disse que ele se importava? Ele estava apaixonado por ela, como poderia conter uma paixão?
No decorrer do livro, Augustus e Hazel viajam para Amsterdã a fim de conhecer o escritor do livro predileto dela, que deixou curiosidade sobre o que acontecia com os personagens depois que o livro acabou repentinamente. Hazel era realmente desesperada por saber o que acontecia com os outros personagens. Acontece que o tal escritor, Peter Van Houten, não era quem eles pensavam que fossem, e os tratou com certa ignorância e maldade. Foi nessa viagem que Hazel se apaixonou por Gus, "(...) me apaixonei do mesmo jeito que alguém cai no sono: gradativamente e de repente, de uma hora pra outra".
Tudo estava perfeito, até Augustus revelar a ela que o câncer tinha voltado. Ao retornarem pra casa, Gus passou por vários tratamentos, estava tomando muitos remédios, e ele já não tinha mais a saúde de ferro que tinha antes. Ele estava morrendo. E, por isso, queria ouvir os elogios fúnebres de Hazel e de seu amigo Isaac. O de Hazel é realmente emocionante:
" - Não posso falar da nossa história de amor, então vou falar de matemática. Não sou formada em matemática, mas sei de uma coisa: existe uma quantidade infinita de números entre 0 e 1.Tem o 0,1 e o 0,12 e o 0,112 e uma infinidade de outros. Obviamente, existe um conjunto ainda maior entre o 0 e o 2, ou entre o 0 e o 1 milhão. Alguns infinitos são maiores que outros. Um escritor de quem costumávamos gostar nos ensinou isso. Há dias, muitos deles, em que fico zangada com o