Nem tudo que sólido desmancha
In: “Desterritorialização gaúcha no nordeste”
(Rogério Haesbaert)
Apresentação do Seminário da disciplina Análise
Regional
Curso de Geografia - Bacharelado
Profa. Etiene Magalhães de Oliveira
Alunos: Fernanda e Pedro
Desterritorialização é promovida pelos
agentes do capital e pelo Estado
Cerrado brasileiro foi inserido nesse contexto, promovendo a reterritorialização gaúcha
Desdobram-se conflitos de ordem sociocultural e surgem outras referências socioespaciais para a reprodução dos grupos sociais Rede de modernização (político-econômicas) traz desterritorialização
Reterritorialização capitalista gaúcha – tentativas de controle social sobre o espaço
Tese para consulta: Admirável Sertão Novo.
Resistência e confronto de identidades
Surgem conflitos culturais entre gaúchos e
baianos:
- Gaúchos são duros, brutos em sua essência, além de serem preconceituosos contra o baiano - Existe uma “barreira” entre gaúchos e baianos - Cultura baiana resiste e está mais forte nas ruas das cidades
“A cultura está vinculada a traços étnicos e identitários capazes de difundir um processo
Resistência e confronto de identidades
Sulistas trazem desenvolvimento econômico para
o oeste baiano e reforçam a identidade local
Retomada de traduções quase esquecidas como o
Bumba-meu Boi e Festa do Nazaro
Foram implementadas manifestações culturais gaúchas, encontros e festivais de cultura nativa
Cultura sulista passa imagem de superioridade frente a cultura baiana (forma de falar, trabalho, etc.) Há uma espécie de autodepreciação frente ao
“colonizador”sulista
Forma de resistência dos nordestinos
Conflitos sutis e velados como:
- Aumento de preços para os gaúchos
- Recusa de fazer acordos a nivel econômico
- Rejeição a candidatos gaúchos
- igreja católica acusando gaúchos de grileiros nos sermões - Boicotes a projetos culturais
Literatura de cordel e músicas ironizando os sulistas