NEM TODO RICO NO MURO É MASCULINO
FACULDADE DE ARTES VISUAIS
2014
INSTITUTO DE CIÊNCIAS DA ARTE
CURSO DE BACHARELADO EM ARTES VISUAIS
MARCELY GOMES FELIZ
CELY FELIZ : NEM
TODO RISCO NO
MURO É MASCULINO.
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Ma r c eBELÉM ly G o me s2014
F e liz
MARCELY GOMES FELIZ
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Monografia apresentada como requisito para obtenção do grau de Bacharel em
Artes Visuais pela Faculdade de Artes
Visuais, do Instituto de Ciências da Arte da Universidade Federal da Pará.
Orientador: Prof. Dr. Luizan Pinheiro.
BELÉM
2014
Certo dia, Alguém decidiu: “Vou escrever a língua de meu povo”. Incomodavalhe a escrita em um idioma morto, não mais falado pelas pessoas da rua...
Falou do céu e do inferno, do amor entre um homem e uma mulher, sentimentos de medo, ódio, angustia, desejo, calma, quietude. Coisas
Universais.
(Célio Turino. p.10)
“Disseram então que eu não podia cantar que eu não sabia fazer rima pra falar.
Não ligue meu bem que isto é prosa e se tudo se renova, Sharylaine está a toda prova. A toda prova rap girl, rap girl”,
(“Nossos dias”, do disco Consciência Black, de 1989).
RESUMO
O objetivo desta monografia é expor a invisibilidade da mulher no graffiti, como se constitui a identidade feminina nessa prática, tendo como pano de fundo as visões de uma militante do movimento Hip Hop de Belém e todas as suas integrantes mulheres que também possuem criticas a hegemonia masculina, os teóricos quê abordam o graffiti enquanto movimento que é utilizado para demarcar territórios e afirmar identidades sempre no masculino.
Procura refletir sobre a apropriação positiva da mulher no graffiti e nos outros elementos do Hip Hop, tornando se assim sua ação mais transgressora que a dos homens em suas relações e na concretização da igualdade pregada pelo movimento/cultura Hip Hop, pois quebra barreiras e padrões estabelecidos pela sociedade. Porque sem esse sujeito feminino não existe de fato a igualdade.
Palavras Chave: Mulher, Graffiti,