Fichamento - A diplomacia Econômica Brasileira
Luiz Augusto Souto Maior
“podem-se distinguir quatro fases na evolução da economia brasileira durante o período em exame: a) o esforço de estabilização que caracterizou os anos de 1964-66; b) a fase de crescimento acelerado – o período do chamado ‘milagre brasileiro’ – de 1967-73; c) a tentativa de transformação estrutural, de 1974-79, em que se procurou enfrentar as dificuldades ligadas ao ‘choque do petróleo’, de 1973, através de mudanças em profundidade no aparelho produtivo nacional; d) a crise dos anos 80, da qual o país ainda não conseguiu sair.” (p. 267)
“O governo implantado pelo movimento militar de 1964 viu-se confrontado com uma situação econômica particularmente delicada.” (p.267)
“Foi adotado o Plano de Ação Econômica do Governo (PAEG), que diagnosticava uma inflação de demanda e preconizava uma Política gradualista de desinflação.” (p. 267)
“A inflação declinou, as exportações aumentaram. Ao cabo de três anos, o país tinha readquirido as condições necessárias para a retomada de um ritmo adequado de crescimento, sem novo surto inflacionário e com taxas crescentes de investimento.” (p.267)
“o Programa Estratégico de Desenvolvimento (PED), dado a público em 1967, atribuiu considerável importância ao problema dos custos.” (p. 268)
“estimular o crescimento dos diferentes setores através de políticas específicas.” (p. 268)
“A economia brasileira alcançou, assim, taxas de crescimento extremamente elevadas no período (média anula de 11,2% em 1968-73).” (p. 268)
Governo Geisel: “No plano político interno, havia a decisão de promover a ‘abertura’ de forma ‘lenta, gradual e segura’. A consecução de tal objetivo seria certamente mais difícil num contexto econômico recessivo.” (p. 268)
“Uma política recessiva tinha as dificuldades já indicadas e não contribuiria para sanar a vulnerabilidade estrutural decorrente do modelo de desenvolvimento até então seguido. O mero financiamento dos gastos