NEM PRETO NEM BRANCO PRECONCEITO NA INTIMIDADE

1401 palavras 6 páginas
O livro, conto para crianças, publicado no brasil em 1912, retrata bem como a questão do racismo e o preconceito no decorrer das décadas sofre alterações , sem mudar sua estrutura na sociedade brasileira. Em 1911 o cientista joão batista lacerda apresentava uma tese de branqueamento da sociedade brasileira e a extinção de sua parcela negra, tamanho era o racismo e o preconceito, o mesmo que se disseminava na Europa , base para futuras teses de raça pura que culminaram com a segunda guerra mundial.
O antropólogo roquete pinto em 1929, embora não se declarasse racista, no congresso brasileiro de eugenia, pregava que em 2012 80 % da população seria branca e 20 % mestiça , não existiria portanto nenhum negro ou índio no Brasil. Como ele, Euclides da Cunha, escritor de Os Sertões, tinha a mestiçagem como um traço negativo da sociedade brasileira. Por outro lado, nesta época, um grupo reunido no Instituto Históricos e Geográfico brasileiro , passa a defender o mestiço como representante único da “ raça “ brasileira.
E enfim , na década de 30 o mestiço se transformou no ícone nacional , símbolo de nossa identidade . O que se revelou apenas um discurso, as populações mestiças continuaram discriminadas.
E desde então todos que tentaram definir a raça brasileira definem na verdade uma “ conformação racial “ . “raça” , no Brasil, é mero discurso que serve a objetivos diversos .
Em 1988 em São Paulo uma pesquisa apontou que 97% dos pesquisados diziam não ter preconceito,mas, que conheciam pessoas que tinham e indicaram parentes e amigos como racistas . Ou seja, afirmar o preconceito oficial é proibido, por outro lado , não se incomodam com a existência do racismo na intimidade.
Com o fim da segunda guerra mundial se iniciou uma discussão proposto pela Unesco nos anos 1947,1951 e 1964 afim de se deslocar das questões biológicas o termo “ raça” . As conclusões : os fenótipos são apenas pretextos físico . Não existem raças,

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