Negócios
A inovação permeia o caminho da petroquímica, que investiu cerca de R$200 milhões em pesquisas em 2013. Atualmente, a companhia desenvolve 270 projetos de inovação em 24 laboratórios de controle de qualidade e em dois grandes centros de pesquisa, localizados no Polo Petroquímico de Triunfo (RS) e em Pittsburgh (Estados Unidos). Desse total, 220 são direcionados por profissionais do centro de Triunfo, comandado por Patrick Teyssonneyre, diretor de inovação e tecnologia da companhia. Para o diretor, a criatividade para inovar não está apenas em criar novos produtos, mas encontrar "boas ideias para aperfeiçoar tecnologias e ativos já existentes".
No dia 14 de fevereiro, a Braskem foi incluída no ranking da revista americana Fast Company que traz as 50 empresas mais inovadoras do mundo. A revista destacou a "busca da petroquímica por desenvolver alternativas renováveis para a produção dos derivados do petróleo". Em entrevista a Época NEGÓCIOS, Teyssonneyre afirma que inovação vai além de depositar patentes. "Muitas das nossas invenções não são registradas desse modo para não abrimos para as concorrentes", afirma.
Em 2013, a Braskem depositou 112 novas patentes. Há metas anuais? Qual é a área de pesquisa que mais tem gerado patentes?
Patentes são muito importantes para nós, mas não tratamos como meta ou algo que nos obrigue a depositar um determinado número por ano. Patente tem um lado que pode gerar problemas em alguns casos: para realizar o depósito, é preciso abrir todos os detalhes que estão por trás daquela inovação. Como não são todos os países que são rigorosos com relação à propriedade intelectual, nós preferimos não abrir todos os casos e aí mantemos apenas com sigilo interno. Não dá para medir