Negro na sociedade Brasileira
Alguns negros resistiam, e fugiam das fazendas dos seus donos, e formavam os quilombos, que eram comunidades grandes de negros, escondidos no meio da mata fechada. Os primeiros negros a serem livres por direito no Brasil, foram libertos pela compra de cartas de alforria, documento que declarava o escravo livre. Mas não adiantava muito, porque o “ex-escravo” ficava contra o governo, sem dinheiro, sem estudo e sem oportunidade, forçando eles a aceitarem trabalhos péssimos. E essa situação não mudou nem com as primeiras leis contra a escravidão.
Mesmo depois da abolição da escravidão, os negros ainda sofrem pela não inserção na sociedade brasileira atual, os indicadores sociais do país não cansam de mostrar que negros e pardos ganham menos, sofrem mais com a violência, são a maioria da população carcerária, recebem menores salários e têm maior dificuldade para conseguir emprego. Muitos negros permanecem marginalizados, sofrem com o racismo e a discriminação e não encontram condições igualitárias de educação e desenvolvimento profissional. Ainda, um trabalhador branco ganha até 75% mais do que um negro. Atualmente, a população negra no Brasil ainda está em desvantagem em relação aos brancos em todos os itens, como violência, renda, educação, saúde, emprego, habitação e Índice de Desenvolvimento Humano.