A inserção do negro na sociedade brasileira

O negro na sociedade brasileira: o passado e o presente das diferenças socioeconômicas
Introdução

A história do Brasil é marcada pela a escravidão que durou mais de 300 anos, em que negros eram trazidos do continente africano para o trabalho bruto e servil nas terras brasileiras.
Com a abolição da escravidão em 13 de maio de 1888, através da Lei Áurea, os negros foram declarados livres e considerados cidadãos brasileiros.
A abolição deixou uma massa de ex-escravos nas posições mais baixas da hierarquia socioeconômica. A partir desse contexto que se deu a exclusão e marginalização da maioria dos negros brasileiros.
Dados do PNAD de 2012 apontam um crescimento econômico em relação há anos atrás. Eles apontam que em 2002 a população negra correspondia a 63% da classe baixa no Brasil e que em 2012, esse numero diminuiu para 36%. De fato é um dado expressivo, mas com uma população onde 51% dos habitantes são negros, ficando atrás somente da Nigéria; Nos mostra o quanto o passado colonial contribuiu para a exclusão desse povo. Apenas uma lei de abolição não foi o suficiente. Nem mesmo a proclamação da República em 1889, mudou a situação de exclusão dos negros em que a sociedade não os ofereceu amparo algum de sobrevivência. Dados do PNAD de 2012 apontam que 13% dos negros com idade acima de 15 anos ainda são analfabetos. E o maior percentual de analfabetismo entre a população negra está no nordeste, 21%. Diante de toda essa situação de desigualdade e de exclusão social é que têm surgido debates sobre a questão dos negros, leis, projetos de leis envolvendo a problemática racial e ações afirmativas, muito discutidas, mas que vem surtindo certo efeito.