historia
Logicamente, todas as terras pertenciam ao Estado, representado pelas figuras do imperador, rei ou faraó, que se apropriavam do excedente agrícola, dividindo-o entre a nobreza, formada por sacerdotes e guerreiros. Esse cenário caracterizava um estado centralizador, onde reis ou imperadores eram venerados como verdadeiros deuses, e por isso mesmo, tinham o poder de controlar a produção de alimentos, favorecendo ou não o seu povo, mediante satisfação de seus desígnios. Nos períodos entre-safras, era comum o deslocamento de grandes levas de servos e escravos que iriam trabalhar nas imensas obras públicas, especialmente canais de irrigação e monumentos.
Este tipo de poder recebeu o nome de despotismo oriental, e suas características principais eram a formação de grandes comunidades agrícolas e apropriação do excedente de produção, tornando estas civilizações as primeiras sociedades estratificadas, ou sociedades de classe. O ser humano completava assim, um ciclo, de indivíduo nômade, coletor a membro de uma sociedade de classes.
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A partir daí, predominaria um modelo de servidão onde de um lado ficavam os exploradores, e do outro, os explorados, embora nessa época o conceito de propriedade privada fosse pouco difundido. A