negociação salarial
A partir de 1875 vieram os italianos, que constituíram a maior corrente migratória recebida pelo Estado – embora o primeiro núcleo italiano remonte a 1836, quando 180 pioneiros vindos da Sardenha instalaram a colônia Nova Itália às margens do rio Tijucas, onde atualmente fica o município de São João Batista. Os descendentes dos imigrantes italianos representam aproximadamente metade da atual população. Eles se estabeleceram principalmente na região Sul, próximo ao litoral, e nas cercanias das comunidades alemãs no Vale do Itajaí e no Norte do Estado. A cidade de Urussanga foi o principal núcleo da então colônia italiana de Azambuja, fundada em 1877. Os estrangeiros que ali se fixavam eram, em sua maioria, provenientes da região do Vêneto, no Norte da Itália. Junto com outros da Lombardi, Friuli-Venezia Giulia e Trentino Alto Adige, formaram o maior centro de imigrantes do Sul catarinense. Trouxe sua contribuição com técnicas de cultivo de grãos, vinicultura, produção de queijos e embutidos. São muitas as cidades de colonização italiana – Criciúma, Tubarão, Urussanga, Nova Veneza e Orleans, no Sul; São João Batista, Rodeio, Nova Trento, Botuverá e Ascurra, no Vale do Itajaí; Videira Tangará e Pinheiro Preto, no Meio-Oeste, entre tantas outras. Em todas há comunidades que preservam as tradições herdadas dos pioneiros: o cultivo da uva e do vinho, a fartura na mesa, a alegria e a religiosidade.
História de Santa Catarina
Chegada dos franceses