Negociação enfoque sistemico
3.1 CONTEXTO HISTÓRICO
3.1.2 Gestão de pessoas
A evolução histórica da gestão de pessoas no Brasil pode ser caracterizada mais facilmente se dividida em etapas,
Primeiramente, na fase contábil (até 1930), atividades gestoras encarregavam-se da fiscalização dos resultados obtidos pelo trabalho dos indivíduos e a retribuição pelo desempenho alcançado, os trabalhadores eram vistos nesta fase como custo para a organização. A seguir, na fase legal (de 1930 a 1950), houve algumas alterações nas relações de trabalho como medidas de proteção social ao trabalhador quanto à organização de associações operárias; criação do Ministério do Trabalho, da Indústria e do Comércio e do Departamento Nacional do Trabalho; Consolidação das Leis Trabalhistas, dentre outras, porém a administração de pessoal focava atividades burocráticas e disciplinares apenas.
A seguir, na fase tecnicista (de 1950 a 1964), com a expansão do parque industrial brasileiro e surgimento de oportunidades de emprego, elevou-se o nível de qualificação dos trabalhadores e conseqüentemente de aspiração e de conscientização dos trabalhadores. Desta forma o perfil dos gestores foi drasticamente alterado, pois havia necessidade de além das práticas administrativas comuns, procedimentos e atitudes que levassem ao incentivo para a mudança do enfoque organizacional. Porém, o período político vivido até 1964 não permitiu maiores avanços diante do poder exercido pelo Ministério do Trabalho sobre os trabalhadores, onde o estilo de negociação basicamente seguia os moldes de uma típica relação ganha-perde.
Após, houve um grande crescimento econômico e as organizações modernizaram-se valorizando mais o profissional de recursos humanos, transformando procedimentos burocráticos em humanísticos, focando os indivíduos e suas relações sindicais e sociais.
Na fase estratégica, ou pós-1985, ao profissional da área de gestão requereu-se maiores habilidades frente às mudanças ocorridas interna