Necessário Vida
Constituída por dois diálogos, onde o primeiro funciona como um prólogo no qual Timeu e Sócrates relembram a discussão a qual acontecera no dia anterior.
O primeiro diálogo é tomado pela recordação do assunto que foi discutido no dia anterior, onde se abrange um modelo de cidade perfeita, nesra existe uma separação das classes onde cada cidadão faz aquilo que mais se enquadra em sua natureza específica. Os guardiões são aqueles que se dedicam e se preparam para defender a integridade física da cidade, e, além disso, estes não recebem bens desnecessários a sua sobrevivência, as mulheres possuem a mesma formação dos homens, os filhos, são de todos, assim torna-se seguro o caráter familiar na cidade, os bons cidadãos devem se unir e perpetuar a espécie e os maus cidadãos não podem reproduzir. Tudo em prol do futuro da cidade.
No segundo diálogo, Timeu aborda a origem do universo e do homem e a necessária relação entre ambos. Logo no início do diálogo Crítias relata uma longa história de Solão sobre a origem do universo. Crítias propõe uma organização para a discussão, primeiro fala Timeu que é entendido sobre astronomia, para que exponha sobre o nascimento do mundo e termine com a natureza do homem.
Timeu inicia o diálogo fazendo distinção entre ciência e opinião, onde a ciência pertence ao reino das ideias eternas e opinião está naquilo que é sensível, visível. Além disso aponta também que tudo o que nasce provém necessariamente de uma causa, tudo o que é feito tendo como modelo o eterno é belo, e aquilo que é feito tendo como modelo o sensível, jamais poderá ser belo. A partir dessas premissas o diálogo se desenvolve.
A primeira questão gerada na discussão é o relacionamento entre as esferas inteligíveis e as sensíveis. A solução para o problema aparece com Demiurgo, uma inteligência ordenadora, aquele que produz um modelo perfeito e coloca na cópia as virtudes daquele modelo.
Se o sensível é a cópia do inteligível e não é igual a esse,