Nebulosa da Águia (18 18 48 -13 48.4) A Nebulosa da Águia ou Messier 16, NGC 6611 é localizada aproximadamente a 7000 anos-luz da Terra, no braço da Via Láctea e na constelação de Serpente. O seu formato é muito especial, por ser parecido com uma Águia, por isso o nome. É relativamente jovem em termos astronômicos, com 5,5 milhões de anos. No momento de escolher um objeto estelar, confesso que fiquei um pouco em dúvida das maravilhas e mistérios do Universo, pois não há só uma, mas várias belezas no céu. No futuro pretendo ser astrônoma, pois sou completamente fascinada pelo Universo e se pudesse teria um observatório no meu quarto. Toda noite olho para o céu e me pergunto o que haverá por trás de tanta imensidão e escuridão. Então escolhi uma nebulosa, por serem tão bonitas e formarem desenhos. Escolhi esse objeto primeiramente por estar nas coordenadas limites, com 7.96’ x 7.96’. Também por conter os “Pilares da Criação”, que é exatamente um berço de Estrelas e Protoestrelas (o período de nascimento de uma estrela após uma nuvem de hidrogênio, no meio interestelar). Também possui os chamados EGG (Evaporating Gaseous Globules - Glóbulos Gasosos em Evaporação), e o mais interessante é que esse gás denso forma várias estrelas. É observada desde 1745 e por o telescópio espacial Hubble, da NASA. Infelizmente, a sua magnitude aparente é de 6,4, ou seja, é fracamente visível a olho nu, o que é uma pena não podermos ver esta maravilha do Universo. Podemos vê-la com um telescópio com uma abertura de 4 polegadas, sendo vistas 20 estrelas nos “Pilares da Criação”. É iluminada devido à radiação de alta energia emitida pelas suas estrelas jovens e quentes. Uma informação muito importante é que ela ainda se encontra em processo de formação estrelar, o que é visível nas suas “manchas escuras”, ou seja, os “Pilares da Criação”. Acho que o telescópio SOAR deveria fotografar esta exuberante nebulosa primeiramente pelo seu formato tão parecido com uma Águia, tão