NAÇÕES E NACIONALISMO
Causas comuns os uniam, como guerras, doenças, reivindicações comuns, mas passado a causa motriz, voltavam a se identificar somente com a comunidade próxima.
Durante a baixa Idade Média as comunidades estavam fragmentadas em feudos onde prevalecia a relação entre senhor feudal e vassalo, num núcleo estamental e auto suficiente. As cruzadas começam mudar este estado de coisas a partir da deslocação de grupos advindos de várias partes da Europa para combater os infiéis mulçumanos na Terra Santa. Estes soldados peregrinos passam a entrar em contato com novas culturas e novos produtos. As trocas e transações comerciais começam a aumentar. No século XII começa a florescer o capitalismo a partir dos burgos. As feiras passam a ter importância na troca e aquisição de mercadorias. A burguesia que se beneficia com o aumento do comércio após uma aliança inicial com o senhor feudal, começa a ver nele um empecilho para o crescimento dos seus negócios e expansão dos mercados. Haverá o fortalecimento do rei para a criação de um estado que possa demarcar um mercado, possibilitar uma tributação comum, com regras claras e únicas. Ainda assim, não floresce a noção de nação moderna, tal qual conhecemos. As relações são apenas de ordem comercial de tal forma que, o fortalecimento do Rei e de um Estado possa possibilitar o crescimento dos negócios da burguesia e possibilitar a aquisição de riquezas. Mesmo os conflitos não congregam as diversas comunidades.
Os exércitos são formados a partir de mercenários contratados para garantir as conquistas e a defesa. O povo se submete as leis emanadas pelo rei absolutista, mas em grande parte da Europa ainda subsiste a estrutura feudalista. A relação