Nazi facismo
A palavra fascismo adquiriu o significado de qualquer sistema de governo semelhante ao de Mussolini, o qual exalta a nação e muitas vezes a raça acima do indivíduo, embora de forma não tão explícita como no nazismo e usa da violência, de modernas técnicas de propaganda e censura para suprimir pela força a oposição política, emprega uma arregimentação econômica e social severa, e sustenta o nacionalismo e por vezes a xenofobia (nacionalismo étnico), tendo em conta que se privilegiam preferencialmente os nascidos no próprio país, desenvolvendo-se dessa forma certa apatia para com os imigrantes.
O fascismo é coletivista, procura mobilizar as massas com propaganda vulgar e violência escandalosa (Opinião do editor). Opõe-se ao liberalismo clássico e o conservadorismo. O líder fascista é um ator exagerado, no qual são depositadas todas as esperanças de forma messiânica. O fascismo surge em tempos de grande stress, quando a fórmula democrática moderna falha. Aqueles que desejam promover o sectarismo são o sustentáculo fascista.
Num artigo da Enciclopédia Italiana de 1932, escrito por Giovanni Gentile e atribuído a Benito Mussolini, o fascismo é descrito como um sistema no qual “o Estado não apenas é autoridade que governa e molda as vontades individuais com leis e valores da vida espiritual, mas também poder que faz com que a sua vontade no estrangeiro prevaleça”... Para o fascista, tudo está dentro do Estado e... nem indivíduos ou grupos estão fora do Estado... Para o Fascismo, o Estado é um absoluto, perante o qual os indivíduos ou grupos são apenas algo de relativo. A origem do fascismo coincidiu com a grave crise social que se seguiu à participação italiana no conflito militar imperialista cessado em 1918 e com o início do declínio da revolução socialista internacional, que na Itália travou uma de suas últimas batalhas. A ofensiva operária, nucleada na cidade industrial de Torino e conduzida pelos Conselhos de