Navegação do rio xingu
A construção da usina de Belo Monte, no Pará, pode viabilizar -- após a formação do reservatório -- a expansão da hidrovia do baixo para o médio Xingu. O lago da usina criará um desvio do maior obstáculo para a navegação na região, os cem quilômetros de rio com leito rochoso chamado de "os pedrais".
A formação do reservatório dentro da Volta Grande do Xingu, onde atualmente existem só propriedades rurais, permitirá a navegação. Embora viável, a discussão do tema ainda não apareceu.
O trecho navegável no baixo Xingu tem 298 quilômetros (de 1.815 km de extensão) e conecta Belo Monte (onde há um terminal da Petrobras) ao rio Amazonas.
Com uma extensão aproximada de 1.815 km sob a denominação de Xingú, este curso ainda não se apresenta apropriado à navegação em larga escala. Atualmente apenas o Baixo Xingú, que é o trecho compreendido entre Belo Monte e sua foz é francamente navegável, em um estirão contínuo de 360 km, com calado médio de 2,0 metros.
Segundo Trisciuzzi (2001), a hidrovia é considerada fracamente navegável, com pouca declividade e sofrendo a influência da maré em todo o seu trecho, com foz até TIJUCAQUARA de aproximadamente 125milhas/232km. Tendo calado máximo na época das águas baixas de 1,8m próximo a VITÓRIA.
Trechos Navegáveis: | Apenas o baixo Xingu que abrange o trecho compreendido entre sua foz e Belo Monte, PA. | Extensão Navegável: | Um estirão de 298 km. Compreendido entre sua foz e Belo Monte | Profundidade Mínima: | No curso superior, somente pequenas canoas podem navegar, em trechos relativamente extensos, porém, entre cachoeiras. O baixo Xingu, que é o trecho compreendido entre Belo Monte e sua foz, na margem direita do Amazonas é francamente navegável. As profundidades disponíveis no trecho são superiores a 6 m, em águas altas – dezembro a maio.
Da foz até Senador José Porfírio (km 173), em águas baixas, a profundidade cai para 2,70m, e no restante do trecho, para 2,30m, no mesmo período. |