Natura
A indústria de cosméticos engloba produtos dos segmentos de higiene pessoal, cosméticos e perfumes, e tem como característica marcante a heterogeneidade (OLIVEIRA, 2010).
O uso de cosméticos, ou seja, tudo aquilo que serve para ornamentar, ou enfeitar, existe desde tempos pré-históricos. Os povos primitivos já possuíam o hábito de pintar o rosto e tatuar o corpo tanto para fins pessoais como para religiosos. Grande parte dos cosméticos surgiu na Ásia, e os primeiros vestígios de sua utilização foram encontrados no Egito, quando Cleópatra a última rainha do Egito representou o ideal de beleza com seus banhos de leite de cabra e sua maquiagem marcante (SEBRAE, 2008).
Por outro lado, o século XX inaugura a era da indústria dos cosméticos, que passaram da produção caseira para a fabricação em quantidades maiores. Esse processo ocorre devido o sucesso da inserção das mulheres no mercado de trabalho e por consequencia a falta de tempo para produzi-los em casa. Assim uma nova indústria surgiria para suprir esta demanda (SEBRAE, 2008).
Nos últimos tempos tem-se visto uma verdadeira revolução tecnológica, que contribuiu para o progresso de novas fórmulas mais eficientes e seguras. Desta forma são desenvolvidos os chamados cosmecêuticos, que são um tipo de cosmético capaz de proporcionar a sensação de bem estar à pele (SEBRAE, 2008). Oórgão regulador deste setor é a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), que está vinculado ao Ministério da Saúde. A mesma foi criada com o intuito de normatizar, controlar e fiscalizar produtos, substâncias e serviços de interesse para a saúde, o que inclui os produtos cosméticos (ANVISA, 2011).
No Brasil existem aproximadamente 1.494 empresas atuando nos mercados de cosméticos, higiene pessoal e perfumaria. Esse número vem crescendo de forma acelerada nos últimos anos, junto com o faturamento do setor, como mostra o gráfico da Figura 1 (GARCIA; FURTADO, 2002).
Figura 1 - Evolução do