Narrativa Transmídia
Exemplo de narrativa transmidiática:
a) Watchmen
Watchmen contou com uma maciça campanha multimídia. Uma das primeiras ações veio com um blog que entrou no ar em julho de 2007, assim que o longa teve seu elenco confirmado e o início das filmagens estava engatilhado. Recheado de informações e conteúdo como minidocumentários que revelavam os bastidores da adaptação, o site destrinchou toda a produção e, por tabela, tranquilizou os fãs da série de Moore e Gibbons. Com o tempo outros sites oficiais chegaram e o diretor Jack Snyder abriu ao público a oportunidade de produzir comerciais de TV para os produtos da “Veidt Enterprises”, empresa do magnata Ozymandias, personagem da HQ e também do filme.
A partir do site do tabloide The New Frontiersman, leitura favorita do personagem Rorschach na história original, uma gigantesca quantidade de material complementar foi despejado na rede. A ação envolveu ainda sites sociais como Flickr, Twitter e YouTube. A boa ideia aqui foi que tudo convergia para o agregador FriendFeed, uma central da campanha online juntamente com o site oficial. Mas tinha muito mais: virais incríveis, um divertido game arcade, conteúdo para o mundo virtual do PlayStation 3, roupas para avatares, etc.
b) Lost
Lost é um dos seriados de maior sucesso da televisão mundial. Suas seis temporadas contam os desdobramentos das vidas dos sobrevivente de um acidente aéreo em uma ilha misteriosa, depois que o avião no qual viajavam caiu em algum ponto do oceano pacífico. A série também mostra acontecimentos da vida desses personagens anteriores ao acidente. Personagens entravam e saiam a cada temporada.
Diversos personagens, diversas biografias, e diversas relações entre eles em um ambiente cheio de mistérios e intrigas, além das diversas instituições presentes nessa história toda, compõem um universo narrativo intrincado.
A franquia se expandiu em muitas direções: três novelas em quadrinhos; dois romances; um jogo de realidade